segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Entrevista Jornal Fato/Coluna - Prevensão 21/01/2011

VOCÊ ESTÁ AQUI: GERAL   PREVENSÃO   PULSEIRA PROTEGE BEBÊS EM CACHOEIRO

Pulseira protege bebês em Cachoeiro

SEX, 21 DE JANEIRO DE 2011 14:46 WAGNER SANTOS (JORNAL fato)

Para evitar casos de sequestro e troca de bebês em maternidades e instituições de saúde, entrou em discussão por todo o Brasil a possibilidade do uso de pulseiras hospitalares feitas de material antialérgico, com sensores eletrônicos sonoros. E a Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim saiu na frente votou e aprovou o projeto de lei do edil Júlio Ferrari (PV), que exigia tal regulamentação.
O equipamento é menor que os utilizados em alguns estados, em presos de regime semi-aberto, e já monitora mais de 200 mil bebês por todo o mundo. Seu uso já é obrigatório em dez países da Europa. Cada pulseira custa em média de EU$ 60 a EU$ 135, variando de acordo com fluxo de natalidade, com o tamanho do sistema solicitado e também da estrutura física do Hospital. Caso alguém saia com um bebê, por exemplo, o alarme irá disparar na porta, para avisar a segurança do local. As pulseiras só poderão ser retiradas com a presença da mãe ou do responsável pela criança. Pacientes em coma, juridicamente incapacitados ou com problemas de locomoção, também terão de utilizar o equipamento. “O equipamento previne que mudem a criança de lugar na unidade de saúde, é uma sincronia com o sistema de segurança do hospital. Não é um localizador que encontrará o bebe caso ele seja seqüestrado”, explica o Dr. Mauro Quintão, representante nacional do equipamento.
Cachoeiro pode ser o município pioneiro em adequar seu sistema de saúde ao equipamento de segurança. “É uma medida de segurança e prevenção, que será fiscalizada pela Secretaria de Saúde do município. As instituições que não cumprirem as determinações serão notificadas e multadas, e em caso de reincidência terão seu alvará de funcionamento cassado”, disse o vereador que preside a casa de leis.
“Com certeza seguiremos as especificações, por ser parte da legislação e também por influenciar diretamente na segurança de nossos pacientes. Já procuramos a empresa capixaba responsável pelo equipamento e requisitamos nossa adequação”, colocou o supervisor administrativo da Unimed em Cachoeiro, José Eugênio.
O projeto, já aprovado no legislativo municipal, ainda tramita na Assembléia Legislativa no Estado, explicou Quintão. “O Decreto é federal, todos os municípios que aprovarem a lei de obrigatoriedade de uso das pulseiras já poderão exigir o cumprimento da mesma, independente de aprovação do governo do Estado. O voto a favor desta lei é um voto a favor da segurança nas instituições de saúde”, disse.